Argumento:
O documentário O Velho que conta a trajetória de Luís Carlos
prestes, e tem aproximadamente duas horas de duração 105 minutos, seu diretor
foi Toni Venturi, o filme é dividido em três tópicos, a primeira parte, que
conta como foi sua infância, sua vida nos movimentos tenentistas, seu romance
como Olga Benário e como foi o fracassado golpe de 1935, depois há outro tópico
chamado, a esperança que mostra como foi os anos de legalidade do partido
comunista do Brasil, como foram as manobras utilizadas para colocá-los na
ilegalidade, e os momentos que antecederam o golpe militar de 1964. O tópico a
sombra que retrata como foram os anos de clandestinidade, que Prestes enfrentou
no momento em que era perseguido pelo regime militar, até a ida para o exílio
na união soviética, e por fim tem o tópico os últimos dias, no qual o é
descrito os últimos anos do da vida de prestes no exílio, e como foi a volta de
prestes para o Brasil. O filme termina com imagens do fim dos anos 80. Prestes
morre em 1990 e sua morte é pensada, no filme como um ícone do comunismo no
Brasil.
Cena:
O filme documentário é divido em seis partes: A Inocência, A
coragem, A Esperança, A sombra, A maturidade e o resto dos anos, em que a
trajetória política de Luís Carlos Prestes é apresentada ao público cruzando-se
com a História política do Brasil.
Sequências:
As sequências do filme, abrange o período de ascensão e
queda do comunismo (1917-1989), demonstrando como Prestes consagrou-se como um
símbolo do comunismo no Brasil.
Personagens:
O
documentário o velho é sem duvida um documento histórico em áudio-visual. Nele
podemos, ver depoimentos de Prestes, reportagens de épocas, a fala e comentário
de especialistas e ex-militantes, alem de familiares que falavam do , como eles
o chamavam de forma mais intima apresentando seu lado mais familiar desse que
foi um dos grandes personagens da historia brasileira; esse filme ajuda a
compreender as várias forças políticas ideológicas e sociais, que estiveram em
conflito no país durante o século XX, assim podemos encontra nessa produção uma
variedade de informações que além de gerar fascínio, desperta a curiosidade de
estudar conhecer, e saber mais sobre o comunismo e sua história no Brasil.
Foco
Narrativo:
O filme documentário possui dos tipos de vozes: in,
desenvolvida por um personagem e off, quando a história é contada por um
narrador. O centro da narrativa são as memórias de Prestes que dialoga com as
memórias de seus contemporâneos, de prisão, de exílio, de partido clandestino e
seus familiares. A narrativa memorialística é entrecortada com imagens da
época, com imagens de documentos escritos, de jornais, de mapas, de imagens de
propagandas radiofônicas e televisivas que dialogam com as memórias de Luís
Carlos Prestes compondo uma narrativa histórica da República no Brasil a partir
dos movimentos sociais e da leitura que comunistas e membros de oposição aos
governos brasileiros.
Focalização:
O uso das imagens como representação do fato é presente no
filme “o velho”, demonstrando qual o seu objetivo em determinado período da
História tem ligação com a trajetória de Prestes. O argumento central do filme
é que Luís Carlos Prestes participou das lutas democráticas do povo brasileiro
e junto com o PCB lutou pela democracia no Brasil.
Linguagens
/ Narrativa:
O filme trabalha diversas linguagens imagéticas (fotos,
filmes de época, pinturas, esculturas, estatuas), linguagens sonoras (sons,
tiroteios, musicas de época, músicas de campnhas eleitorais), linguagem escrita
(cartas, panfletos,manifestos, jornais, mapas, faixas, cartazes), linguagem
literária (poemas, mito do Prestes como Cavaleiro da Esperança), linguagem
cinematográfica (jardins, futebol, relação família e Prestes), linguagem memorialística
(família, mulher, ex- detentos,membro do Partido Comunista, pessoas que viveram
no período da ditadura militar), linguagem historiográfica (historiadores,
como: Jacob Gorender, Yuri Prestes, Marly Vianna e Dulce Pandolfi).
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