quinta-feira, 29 de março de 2012

Memórias do Cárcere


Em 1936, o escritor Graciliano Ramos, então diretor de instrução pública de Alagoas, é preso pela polícia política de Getúlio Vargas e enviado, no porão de um navio, para o Rio de Janeiro. Sob a acusação de ter participado da Aliança Nacional Libertadora, a frente ampla de combate ao governo Vargas, passa dez meses na cadeia, parte deles na Colônia Correcional de Ilha Grande, onde sofre a humilhação e as torturas da polícia fascista de Vargas.
Fonte: Meu Cinema Brasileiro


No livro, Graciliano descreve a companhia dos mais variados tipos encontrados entre os presos políticos: descreve, entre outros acontecimentos, a entrega de Olga Benário para a Gestapo, insinua as sessões de tortura aplicadas a Rodolfo Ghioldi e relata um encontro com Epifrânio Guilhermino, único sujeito a assassinar um legalista no levante comunista do Rio Grande do Norte.
Durante a prisão, diversas vezes Graciliano destrói ou afirma destruir as anotações que poderiam lhe ajudar a compor uma obra mais ampla. Também dá importância ao sentimento de náusea causado pela imundície das cadeias, chegando a ficar sem alimentação por vários dias, em virtude do asco.
Da cadeia, Graciliano faz comentários sobre a feitura e a publicação de Angústia, uma de suas melhores obras.

Fonte: Wikipedia


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