quinta-feira, 29 de março de 2012

A Historia vai ao cinema


O Velho - Hístória de Luiz Carlos Prestes

O filme é um documentário voltado para um público que pouca oportunidade teve de conhecê-lo. Um produto cultural cujo objetivo é estimular a reflexão. Uma ferramenta de pesquisa à disposição dos estudantes e formadores de opinião. Procura fornecer informações do nosso tempo, através de um roteiro complexo. Ele abrange depoimentos de testemunhas da história, imagens de época, uma narração informal e informativa e pequenos respiros poéticos, cenas ficcionais que remetem nosso imaginário a pequenos detalhes da vida de Prestes e seu tempo.

Resenha - O VELHO - A HISTÓRIA DE LUIZ CARLOS PRESTES


UMA VIAGEM NO TEMPO

“A esperança, ao contrário do medo, não pode ser nunca uma emoção passiva.”
Tariq Ali

Novembro de 1989. As imagens da queda do muro de Berlim apresentam o fim de um ciclo e a fragmentação do socialismo no mundo. A multidão eufórica aplaude. O narrador (Paulo José) lança o grande dilema que devemos equacionar: “quando se põe abaixo um pedaço da história não se tem idéia de como tudo começou”. As imagens nos transportam para outubro de 1917... Os créditos iniciais do filme O Velho – A história de Luiz Carlos Prestes surgem num canteiro onde mudas de rosas estão sendo plantadas. A semente, o nascimento, a inocência...
Um documentário, uma vida, uma metáfora... O filme, roteiro de Di Moretti e direção de Toni Venturi, prende a atenção do espectador que abandona o papel distanciado de crítico e mergulha numa viagem histórica em busca das intenções dos personagens, dos começos e andamentos, dos desfechos, desencantos e possibilidades tantas vezes esquecidos no silêncio.
A família e a formação do jovem Prestes são os passos inaugurais. A forma disciplinada como irá guiar seus passos e muitas vezes seus erros é fortalecida em sua rígida educação.

Os capítulos se sucedem como a vida retratada: a inocência; a coragem; a esperança; a sombra; a maturidade, e o resto dos anos. A metáfora perfeita exalada do solo semeado com pequenas mudas. O jardim floresce num dia ensolarado quando todos os ideais e expectativas estão fortalecidos no amadurecimento de um mundo melhor. Coragem! Esperança!
O acirramento dos regimes socialista e capitalista, disputas políticas dentro do partido e no cenário nacional, relatórios que trazem à tona as faces ocultas dos mitos e as tantas intempéries a que está sujeito o homem político trazem sombras e trovoadas e arrancam as pétalas do combatente ao tempo que lhe endurecem as mãos com a determinação de continuar a plantação. Sombra!

Anos no exílio. Sucessivas lutas por uma sociedade mais justa. A percepção dos próprios erros, o sentimento de solidão e ainda a disposição de entregar sua vida pessoal à luta pela causa em que acredita cicatrizam em alguns galhos secos. Um espinho fere a pele. Sangue! Atrás do mito, um homem sangra e vive a fragilidade de estar vulnerável às estações e a força de ter fincado raízes no solo de uma convicção.

O resto dos anos. Galhos secos e muito vento. O homem envelhecido entrega-se ativamente às campanhas cívicas que sinalizam um novo cenário para a política nacional. Brilha uma estrela. Emoção. A multidão escuta o “cavaleiro da esperança” discursar entre bandeiras vermelhas no comício realizado na Candelária no Rio de Janeiro em 1989.

O frágil corpo e a idade avançada são minimizados pela força de suas palavras. Surge o jovem Prestes a conquistar milhares de pessoas que nasceram no silêncio e não conhecem o significado das eleições...

O muro cai... Completo o ciclo, novamente o jardim se prepara para as estações. Galhos secos. As roseiras florescem, um pequeno botão, folhas verdes, uma borboleta, recém-saída do casulo, prepara o vôo...

Prestes faleceu em março de 1990, contudo, deixou mais do que uma semente, deixou raízes e troncos na história nacional, pétalas e espinhos na memória dos brasileiros, possibilidade de reavaliar nosso papel na sociedade. O “cavaleiro da esperança” nos legou a certeza de tornar a florescer em cada nova estação.

Luiz Carlos Prestes viveu a ascensão e a queda do socialismo no mundo. É um personagem fundamental para a análise da história, dos contextos históricos, que nortearam os acontecimentos que culminaram na queda do muro, e do momento em que vivemos como galhos secos no deserto de ideologias.

O enredo liberta-se da tela e ganha vida nas recordações costuradas. Quase posso ver minha mãe de mão dada com meu avô na sede do Partido Comunista no Rio de Janeiro em 1945 na recepção de Prestes, recém-libertado, barbado e abatido. Seu encantamento marcou a tenra idade e se tornou história a ser contada para os filhos. Ou sentir o entusiasmo com a presença de Prestes no comício de 1989 entre tantos políticos acendendo a esperança na minha geração e a reminiscência da história familiar. 

Termina a apresentação do dvd. A música de Marcelo Goldman permanece emoldurando as emoções despertadas pelo homem que desbravou o século. O espectador não esquecerá a beleza de uma roseira, mesmo que se depare com os espinhos fortalecidos em algumas desilusões ou com os galhos nus das estações menos favorecidas.

Ficha Técnica - O Velho - Hístória de Luiz Carlos Prestes


Ficha Técnica

Título original: O Velho - Hístória de Luiz Carlos Prestes
Gênero: Documentário
Duração: 65 min.
Lançamento (Brasil): 1997
Distribuição: Riofilme
Direção: Tony Venturi
Assistente de Direção: Di Moretti
Roteiro: Di Moretti
Produção: Renato Bulcão e Tony Venturi
Co-produção: Casa de Produção e Olhar Imaginário
Música: Marcelo Goldman
Som: Aritanã Dantas
Fotografia: Cleumo Segond
Edição: Cristina Amaral



Elenco

Paulo José (Narração)
Eliane Brum
Nelson Werneck Sodré
Fernando Morais
Iuri Ribeiro Prestes
Beatriz Riff
Carlos Heitor Cony
Maria Ribeiro Prestes
Oscar Niemeyer
Ferreira Gullar
Leonel Brizola
Fernando Gabeira
Paulão Prestes
Rosa Prestes
Zóia Prestes
Miguel Costa Júnior
Marly Gomes Vianna
Roberto Freire
Jacob Gorender
Zuleika Lambert
Vantuil, Mariana Prestes
Luís Carlos Prestes Filho
João Ribeiro Prestes
William Waack 

Olga

O filme "Olga" narra a história da judia alemã Olga Benário Prestes (1908-1942). Militante comunista desde jovem, Olga é perseguida pela polícia e foge para Moscou, onde faz treinamento militar. É encarregada de acompanhar Luís Carlos Prestes ao Brasil para liderar a Intentona Comunista de 1935, se apaixonando por ele na viagem.

Com o fracasso da revolução, Olga é presa com Prestes. Grávida de 7 meses é deportada pelo governo Vargas para a Alemanha Nazista e tem sua filha Anita Leocádia na prisão. Afastada da filha, Olga é enviada para um campo de concentração de Ravensbrück onde é executada na camara de gás.


Ficha Técnica - Olga


Ficha Técnica

Título original: Olga
Gênero: Drama
Duração: 
Lançamento (Brasil): 2004
Distribuição: Lumière
Direção: Jayme Monjardim
Roteiro: Rita Buzzar
Produção: Rita Buzzar
Direção de produção: Cláudia Braga
Produtor executivo: Guilherme Bokel 
Colaboração: 
Produtor Associado: Carlos Eduardo Rodrigues 
Co-Produtores: Bruno Wainer e Marc Beauchamps 
Co-produção: Nexus Cinema e Vídeo, Globo Filmes, Lumière e Europa Filmes 
Música: Marcus Vianna
Fotografia: Ricardo della Rosa
Camera: Flávio Zangrande
Fotografia de cena: 
Desenho de produção: 
Direção de arte: Tiza de Oliveira
Figurino: Paulo Lois
Cenógrafo: Gilson Santos 
Cenógrafa: Erika Lovisi 
Make up: Marlene Moura 
Técnico de Som: Jorge Saldanha 
Montador: Pedro Amorim 
Casting: Mariana Lobo
Make up de efeito especial: Mário Campioli 



Elenco

Camila Morgado (Olga Benário)
Caco Ciocler (Luís Carlos Prestes) 
Fernanda Montenegro (Dona Leocádia Prestes)
Luis Mello (Leo Benário) 
Eliane Giardini (Eugénie Benário)
Jandira Martini (Sarah)
Mariana Lima (Ligia Prestes)
Renata Jesion (Elise Ewert Sabo) 
Werner Schünemann (Arthur Ewert)
Guilherme Weber (Otto Braun)
Osmar Prado (Getúlio Vargas)
Floriano Peixoto (Filinto Müller) 
Murilo Rosa (Estevan)
José Dumont (Manuel)
Milena Toscano (Hannah)
Oscar Simch (Herr Fischer) 
Odilon Wagner (Capitão Navio)
Eliana Guttman (Enfermeira Chefe) 
Paschoal da Conceição (Dimitri Manuilski)
Sabrina Greve (Elza Colônio)
Ranieri Gonzales (Miranda)
Raul Serrador (Rodolfo Ghioldi)
Bruno Dayrrel (Victor Barron)
Anderson Muller (Paul Gruber)
Gilles Gzwidek (Leon Julles Valee)
Maria Clara Fernandes (Carmem)
Leona Cavali (Maria)
Eduardo Semerjian (Galvão)
Thelmo Fernandes (Bangu)
Helio Ribeiro (Padre Leopoldo)
Edgard Amorim (Agildo Barata)
Zé Carlos Machado (Ministro da guerra)
Lolô Souza Pinto 

Resenha - Olga

Olga Benário nasceu em uma família judia em Munique na Alemanha no dia 12 de fevereiro de 1908. Seu pai Leo Benário era um advogado social democrata e sua mãe Eugénie era uma dama da alta sociedade que não apoiava as idéias revolucionárias da filha. Em 1923, aos 15 anos, Olga entrou para o partido comunista. Em 1926 foi presa por traição e libertada poucas semanas depois. Em 1928 liderou uma missão no Tribunal de Justiça para libertar seu companheiro Otto Braun, comunista e revolucionário que havia sido sentenciado à prisão de Berlin-Moabit. Em 1934 Olga foi designada para uma missão cujo objetivo era levar em segurança ao Brasil o líder comunista Luís Carlos Prestes. Ambos deveriam se passar por marido e mulher para ajudar no disfarce. Durante a viagem Olga e Prestes se apaixonaram. Devido a influência comunista de Prestes, e da popularidade proveniente da Coluna Prestes, Getúlio Vargas, durante o governo provisório, desenvolveu uma lei de segurança que permitia prender todos aqueles que se opusessem ao governo. 

Prestes liderou a Aliança Nacional Libertadora acreditando que, tal como a Coluna Prestes, militares, tenentes e comunistas o apoiariam em uma frente política revolucionária comunista, de caráter antifascista e anti-imperialista. O movimento de Prestes se colocava em oposição ao integralismo e a filosofia fascista do governo Vargas, e pretendia a revolução com o apoio da URSS. Este movimento ficou conhecido como Intentona Comunista. Com o fracasso da revolução, Olga e Prestes foram presos e separados. Grávida de Prestes, Olga travou uma batalha contra o governo para ter sua filha no Brasil e não ser deportada para Alemanha nazista, devido ao fato de ser judia. Como uma vingança pessoal de Vargas e Filinto Müller contra Prestes, Olga foi deportada para a Alemanha. Na madrugada de 27 de novembro de 1936, nasceu Anita Leocádia, a filha de Olga e Prestes. Leocádia, mãe de Prestes, fazia uma grande campanha na Europa pela liberdade de Prestes, Olga e Anita. Devido a esta campanha em favor dos direitos humanos, Olga pode ficar com a filha até não poder mais amamentá-la. Quando Anita completou 14 meses foi retirada de Olga, e a avó obteve a guarda da neta. Porém, Olga inicialmente acreditava que Anita poderia ter sido levada pelos nazistas, e só ficou sabendo tempos depois que Anita estava a salvo. Em 1938 Olga foi levada para o campo de concentração de Lichtenburg, e em 1939 para Ravensbrück, o único campo feminino. Em fevereiro de 1942, Olga foi executada na câmara de gás com mais de 200 prisioneiros no campo de Bernburg.

Premiações - Olga

Selecionado como Hors Concours no 32º Festival de Gramado, de 2004.

- Olga, que venceu em 6 categorias, no Prêmio Adoro Cinema Brasileiro 2005. O longa-metragem levou o prêmio de melhor filme. Venceu ainda nas categorias de atriz (Camila Morgado), roteiro adaptado, fotografia, direção de arte e figurino.




Fonte: Meu Cinema Brasileiro

Memórias do Cárcere


Em 1936, o escritor Graciliano Ramos, então diretor de instrução pública de Alagoas, é preso pela polícia política de Getúlio Vargas e enviado, no porão de um navio, para o Rio de Janeiro. Sob a acusação de ter participado da Aliança Nacional Libertadora, a frente ampla de combate ao governo Vargas, passa dez meses na cadeia, parte deles na Colônia Correcional de Ilha Grande, onde sofre a humilhação e as torturas da polícia fascista de Vargas.
Fonte: Meu Cinema Brasileiro


No livro, Graciliano descreve a companhia dos mais variados tipos encontrados entre os presos políticos: descreve, entre outros acontecimentos, a entrega de Olga Benário para a Gestapo, insinua as sessões de tortura aplicadas a Rodolfo Ghioldi e relata um encontro com Epifrânio Guilhermino, único sujeito a assassinar um legalista no levante comunista do Rio Grande do Norte.
Durante a prisão, diversas vezes Graciliano destrói ou afirma destruir as anotações que poderiam lhe ajudar a compor uma obra mais ampla. Também dá importância ao sentimento de náusea causado pela imundície das cadeias, chegando a ficar sem alimentação por vários dias, em virtude do asco.
Da cadeia, Graciliano faz comentários sobre a feitura e a publicação de Angústia, uma de suas melhores obras.

Fonte: Wikipedia


Ficha Técnica - Memórias do Cárcere


Ficha Técnica

Título original: Memórias do Cárcere
Gênero: Drama
Duração: 197min.
Lançamento (Brasil): 1984
Distribuição:Embrafilme
Direção: Nelson Pereira dos Santos
Assistente de direção:Carlos del Pino, Jayme del Cueto, Ney Sant'Anna, Waldir Onofre e Luelane Maria Loiola Correa
Adaptação Cinematográfica: Nelson Pereira dos Santos
Roteiro:Nelson Pereira dos Santos
Produção:Lucy Barreto, Luiz Carlos Barreto e Nelson Pereira dos Santos
Produção Executiva:Maria da Salete
Direção de Produção: José Oliosi
Co-produção:Produções Cinematográficas L.C.Barreto, Regina Filmes e Embrafilme
Sonografia: Jorge Saldanha
Fotografia:José Medeiros e Antônio Luiz Soares
Câmera:César Elias
Assistente de Câmera: Sérgio Leandro, Rui Barroso Medeiros, Andréa del Canto, Celso de Souza
Direção Artística:Irênio Maia
Cenografia:Adílio Athos e Emily Pirmez
Figurinos: Lígia Medeiros
Montagem:Carlos Alberto Camuyrano



Elenco

Carlos Vereza
Glória Pires
Jofre Soares
José Dumont
Nildo Parente
Wilson Grey
Tonico Pereira
Ney Santana
Jorge Cherques
Jackson de Souza
Waldir Onofre
Marcus Vinicius
Lígia Diniz
Arduino Colassanti
Tessy Calado
André Villon
Paulo Porto
Monique Lafond
Nelson Dantas
Fábio Sabag
Sílvio de Abreu
Mário Petraglia
Sávio Rolim
Cássia Kiss
David Quintans
Marcos Palmeira
Fábio Barreto
Ada Chaseliov
Stela Freitas
Antônio Ameijeiras
Jorge Coutinho
Procópio Mariano
Pascoal Villaboim
Deny Perrier
Jurandir de Oliveira
Erley José
José Kleber
Tião D'Ávila
Rafael Ponzi
Catarina Abdala
David Pinheiro
Jota Barroso
Herbert Richers Júnior
Newton Couto
Paulo Neves
Jayme del Cueto
Rubens Abreu
Sandro Solviatti 

Premiações - Memórias do Cárcere


- Melhor Filme, Festival de Cinema de Gramado, RS, 1984

- Melhor Filme da Crítica Internacional, Festival de Cannes, França, 1984

- Melhor Filme, Festival de Tashkent, URSS, 1984

- Prêmio da Crítica Internacional da Índia, 1985

- Melhor Filme, Festival de Veneza, Itália.

A Lista de Schindler


Oskar Schindler, um antigo militar polonês, bem relacionado com a SS, que progride rapidamente nos negócios ao se apropriar de uma fábrica de panelas, após o decreto que proibia aos judeus serem proprietários de negócios.
Schindler se valeu de sua fortuna crescente para "comprar" membros da Gestapo e dos altos escalões nazistas com bebida, mulheres e produtos do mercado negro. Seu afiado senso de oportunidade o levou a contratar um contador judeu – mais barato do que um profissional polonês.
Ele é Itzhak Stern, a mente por trás do que seria o começo de tudo: com o argumento de que os trabalhadores judeus representavam uma lucratividade maior para o negócio, ele convenceu Schindler a fazer destes 100% da força de trabalho empregada em sua fábrica. Com o tempo, famílias judias passaram a trocar suas reservas financeiras por postos de trabalho (que os mantinha longe dos campos de concentração), permitindo que os negócios crescessem ainda mais.
A guerra avançou e Hitler lançou a campanha de "Solução Final", que acabaria definitivamente com os guetos, transferindo toda a população judia para os campos de concentração. Amon Goeth foi o comandante de um desses campos e um dos amigos mais próximos que Schindler teve entre os oficiais da Gestapo. Quando os trabalhadores de sua fábrica começaram a ser transportados para o campo de Plaszóvia, Schindler convenceu Goeth a colocá-los num ambiente separado dos outros, um lugar onde ficassem mais protegidos.
Numa determinada noite, passeando perto de um dos parques de Cracóvia, Schindler assistiu à invasão do gueto da cidade. Dias mais tarde, ele acompanhou uma ida de Goeth ao campo de concentração e assistiu às instruções que este recebeu para cremar os cadáveres dos mortos no massacre do gueto.
Schindler e o contador passaram a noite a digitar os nomes das famílias que seriam transportadas para a Tchecoslováquia ao invés de irem para Auschwitz. Para cada um dos 1.100 nomes que comporiam a lista, Schindler viria a pagar um boa soma de dinheiro a Goeth, que tomaria as medidas necessárias para o que o desvio de rota fosse bem sucedido.
Schindler fundou a fábrica de utensílios de cozinha Emalia para enriquecer com a guerra. Nela empregou entre 1939 e 1944 muitas centenas de judeus. Eram a sua força de trabalho, empregados especializados, mesmo que não o fossem, não deixavam de ser escravos. Pensou, durante algum tempo, que bastava aos seus judeus e aos outros manterem-se saudáveis para chegarem ao fim da guerra vivos. Percebeu que não, depois percebeu que iam morrer todos e usou o que ganhara com eles para salvar alguns. Mais de mil. Schindler escreveu os seus nomes numa lista e deu-lhes vida.

Prêmios - A Lista de Schindler


Oscar 1994[23]
Venceu:
Indicações:
Venceu:
  • Golden Globe icon.svg Melhor Filme – Drama
  • Golden Globe icon.svg Melhor Diretor - Steven Spielberg
  • Golden Globe icon.svg Melhor Roteiro - Steven Zaillian
Indicações:
  • Melhor Ator – Drama - Liam Neeson
  • Melhor Ator Coadjuvante - Ralph Fiennes
  • Melhor Trilha Sonora Original - John Williams
BAFTA 1994
Venceu:
  • Melhor Filme
  • Prêmio David Lean de Melhor Direção - Steven Spielberg
  • Melhor Roteiro Adaptado - Steven Zaillian
  • Melhor Ator Coadjuvante - Ralph Fiennes
  • Melhor Fotografia - Janusz Kamiński
  • Melhor Edição - Michael Kahn
  • Melhor Trilha Sonora - John Williams
Indicações:
  • Melhor Ator - Liam Neeson
  • Melhor Ator Coadjuvante - Ben Kingsley
  • Melhor Figurino - Anna Biedrzycka Sheppard
  • Melhor Som - Charles Campbell, Louis Edemann, Robert Jackson, Andy Nelson, Steve Pederson, Scott Millan e Ron Judkins
  • Melhor Maquiagem - Christina Smith, Matthew Mungle, Waldemat Pokromski e Pauline Heys
  • Melhor Direção de Arte - Allan Starski

Elenco - A Lista de Schindler


Principal

[editar]Secundário

  • Ezra Dagan como Rabino Lewartow
  • Malgoscha Gebel como Wiktoria Klonowska
  • Shmuel Levy como Wilek Chilowicz
  • Mark Ivanir como Marcel Goldberg
  • Béatrice Macola como Ingrid
  • Andrzej Seweryn como Julian Scherner
  • Friedrich von Thun como Rolf Czurda
  • Krzysztof Luft como Herman Toffel
  • Harry Nehring como Leo John
  • Norbert Weisser como Albert Hujar
  • Adi Nitzan como Mila Pfefferberg
  • Michael Schneider como Juda Dresner
  • Miri Fabian como Chaja Dresner
  • Anna Mucha como Danka Dresner
  • Albert Misak como Mordecai Wulkan
  • Hans-Michael Rehberg como Rudolf Höß
  • Daniel Del Ponte como Dr. Josef Mengele